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Módulo
5: Pontos de Troca de Trafego(PTTs)
Conceitos
Gerais
Fisicamente um PTT é formado por um conjunto de roteadores localizados
em um único ponto neutro, formando uma rede local de alta velocidade,
geralmente com tecnologias de nível 2 como Fast Ethernet ou Gigabit
Ethernet. Cada roteador representa um sistema autônomo que deseja
trocar tráfego com pelo menos um dos participantes. Para a conexão
entre todos os roteadores, existe um comutador ou switch com alto poder
de processamento.
Cada PTT possui suas próprias regras de funcionamento, e geralmente
possui uma equipe de suporte que administra o PTT, com plantão
24x7 (24 horas, 7 dias por semana). Em geral, também é exigido
que o participante seja um sistema autônomo, tendo um número
de AS próprio e um bloco CIDR. A cada participante é fornecido
um espaço em rack para colocação do roteador, bem
como o endereçamento da rede local do PTT e a forma de troca de
rotas com os demais participantes. Esta comunicação com
os demais participantes pode ser feita de diferentes formas, como veremos
na seção Arquitetura de PTTs. Cada roteador e sua respectiva
configuração fica de responsabilidade do próprio
AS participante. Isso é feito dessa forma, pois assim cada participante
pode configurar seu roteador de acordo com as políticas desejadas,
sem que outros participantes ou a própria equipe do PTT possam
alterar tais configurações. A conexão até
o PTT fica a cargo do próprio participante.
Os PTTs podem ser públicos ou privados e sua diferença é
que nos públicos qualquer sistema autônomo pode participar
e nos privados a inclusão deve ser aprovada por quem sedia o espaço,
além de acordos que podem ser exigidos. |
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