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Módulo 3: Protocolos de Roteamento IGP OSPF O Open Shortest Path First (OSPF) implementa
o algoritmo de estado de enlace e, nos dias de hoje, é o mais popular
entre os IGPs. Seu surgimento deve-se principalmente a limitações
dos demais protocolos tipo IGP, como é o caso do RIP. É
chamado de OSPF pois utiliza o algoritmo Shortest Path First para o cálculo
dos melhores caminho, que também é conhecido como Dijkstra.
Como a figura 1 demonstra, uma prática comum principalmente na área 0 é a ocorrência de roteadores com múltiplas interfaces estarem localizados em diferentes áreas, ou seja, cada interface em uma área diferente. Neste caso, o roteador irá manter uma base de dados da topologia para cada área. Esse é o caso dos roteadores 2, 4 e 7. A comunicação entre roteadores é baseada em mensagens de LSA (Link State Advertisements), que são trocados entre roteadores de uma mesma área quando ocorre alguma mudança na topologia da rede. Cada LSA inclui dados como métricas usadas, endereços das interfaces, entre outras variáveis. Todos os roteadores de uma determinada área possuem a mesma base de dados que é sincronizada pelos próprios LSAs enviados. Ainda nesse sentido é bom lembrar que um roteador somente terá conhecimento da topologia de sua área, sendo que as demais áreas serão invisíveis para ele. O termo adjacente é atribuído a roteadores vizinhos de uma mesma área, que estão com suas bases de dados sincronizadas. Para o cálculo de melhores caminhos, é utilizado o algoritmo SPF (Shortest Path First). Inicialmente os roteadores descobrem seus vizinhos através de mensagens Hello. Através do próprio protocolo Hello, em cada área que possuem redes de acesso múltiplo é escolhido um roteador designado e um roteador de backup. O papel do roteador designado é gerar os LSAs para toda a rede de acesso múltiplo, com o intuito de diminuir o tráfego. O roteador backup assume caso o roteador designado falhar. O funcionamento do algoritmo SPF é dividido em 3 partes principais:
Como pode-se verificar, a complexidade em relação a outros protocolos IGP é maior. Além disso, a complexidade de troubleshooting também é sensivelmente maior, mas existe um ganho muito considerável na convergência da rede, sem contar as funcionalidades que o OSPF fornece, como balanceamento de carga, autenticação de mensagens, utilização de múlticas métricas, entre outras. |
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