Um router recebe qualquer datagrama enviado e verifica seu endereço IP de destino, comparando-o a sua tabela. Após essa análise, o datagrama é mandado então para um gateway mais próximo do destino ou mesmo para o próprio destino.
Essas tabelas determinam o encaminhamento dos datagramas para:
- Uma outra subrede conectada ao mesmo router da rede origem.
- Um gateway, no caso da rede só poder ser acessada através de um ou mais gateways (roteamento indireto).
- Uma rota default caso o endereço não se identifique com a tabela local. Nesse caso o default normalmente é mandar o datagrama para um circuito exterior.
As tabelas dos routers são constituidas de quatro campos, como no exemplo a seguir:
1 |
2 |
3 |
4 |
143.54.0.0 |
134 |
143.55.1 |
1 |
200.17.162.00 |
122 |
143.54.0.3 |
0 |
200.132.0.0 |
59 |
143.44.0.2 |
1 |
200.111.0.0 |
172 |
143.54.1.22 |
0 |
default |
175 |
223.28.9.11 |
1 |
- Campo 1 - É o campo dos endereços IP. Ele contém todos os endereços anteriormente mandados por determinada rede.
- Campo 2 - Esse campo contém um controle chamado Métrica, onde através de alguns algorítmos é analizado o caminho mais eficiente para aquele endereço(incluindo distância, equipamentos e tempo).
- Campo 3 - É o campo que contém o endereço IP do destino (seja ele um host de outra subrede, um gateway ou ainda um endereço default.
- Campo 4 - O campo quatro é o campo das Flags. Uma Flag controla basicamente a frequência de uso de determinado endereço, para que, no caso de tabelas dinâmicas, o endereço possa ser apagado no caso de pouco uso.
Os routers utilizam um protocolo para comunicar aos demais routers ou hosts conectados a eles informações de status. Esse protocolo pode ser o RIP(Routing Information Protocol) ou o OSFP (Open Shortest Path First). Existe ainda um outro protocolo, o ICMP (Internet Control Message Protocol), que informa sobre possíveis erros no processo de routing.