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Módulo 3: Roteamento IPv6

Roteamento Interdomain

Obsevando estes modelos de endereçamento de rotas por domínio, a solução proposta pelo IPv6 é usar endereços de provedores, desde que estes endereços possam ser utilizados destro da topologia hierárquica da rede. Isto implica que um provedor que receba um endereço do tipo NLA, poderá ceder a seus clientes apenas endereços do tipo SLA pertencentes ao bloco NLA ao qual ele está associado. Todas as rotas seriam então propagadas via IDRP (InterDomain Routing Protocol).

Isto quer dizer que o que os adminitradores de rede têm tentado fazer é parar com o crescimento das tabelas de roteamento, dispondo de CDIR (Classless InterDomain Routing), desde que o CDIR não considere os endereços IP como sendo compostos de endereços de tamanho fixo de número de redes, mas de prefixos variáveis. Quando considera-se endereços internacionais, o prefixo de um determinado país deve ser consistente e começar com os mesmos bits iniciais. A mesma regra não pode ser aplicada a redes nas quais os prefixos dependerão de como estas redes estarão conectadas na internet. Por exemplo, muitas redes internacionais poderão ter linhas diretas com outros provedores internacionais, que poderão repassar a regra de prefixo.

O problema que este tipo de modelo se refere é a dependência que ele acaba gerando entre a empresa e o seu provedor Internet. Uma vez que se deseje mudar de provedor, necessariamente todo o endereçamento IP da empresa deve ser alterado, pelo menos caso não haja um acordo entre ambos os provedores.

 
   
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